sábado, 15 de janeiro de 2011

Atos do Apóstolos

ATOS DOS APÓSTOLOS 
Livro em que é continuada a história de Jesus  (At 1.8), narrada no Evangelho de Lucas. Em Atos destacam-se duas pessoas: Pedro e Paulo. Mas o papel principal é do Espírito Santo, pois é ele quem guia e fortalece os seguidores de Cristo  (At 1.8; 2.1-39; 11.12; 13.2,4; 15.28; 16.6). 


IGREJA
1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16.16). 


2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1.22)

LUCAS 
Médico e companheiro de Paulo (Cl 4.14; 2Tm 4.11; Fm 1.24). É o autor do EVANGELHO DE LUCAS e de ATOS DOS APÓSTOLOS. 


O livro dos Atos é continuação do terceiro Evangelho, escrito pelo mesmo autor, Lucas, o médico amado e companheiro do apóstolo Paulo (cfr. #Cl 4.14). A evidência externa de vários escritores, do segundo século em diante, é unânime e suficiente sobre este ponto, e a evidência interna do estilo, perspectiva e assunto dos dois livros é igualmente satisfatória. 
A data dessa obra dupla é matéria discutida; alguns a colocam em 90 A. D., mas o peso da evidência parece-nos favorecer uma data anterior, provavelmente não muito depois do último fato narrado em Atos. O livro de Atos termina com uma nota de triunfo, como já tantas vezes se tem feito notar: Paulo proclamando o Evangelho em Roma, no coração do Império, sem impedimento algum. Contudo, mesmo assim, não é fácil crer que Lucas nada mais dissesse quanto ao que aconteceu a Paulo mais tarde, se de fato escreveu após a morte do apóstolo. Parece também provável que ele escreveu antes de dois importantes acontecimentos-o Grande Incêndio de Roma, em 64 A. D., seguido da perseguição aos cristãos por Nero, e a guerra judaica, em 66-70 A. D., que culminou na destruição de Jerusalém e do templo, com o que se extinguiram o sacerdócio e o culto judaicos.
Lucas mesmo não acompanhou pessoalmente a Jesus nos dias de Sua vida terrena. Segundo uma tradição primitiva, ele era natural de Antioquia da Síria, e neste caso podemos concluir que suas primeiras relações com o Cristianismo dataram do início do testemunho cristão naquela cidade, quando o Evangelho pela primeira vez foi pregado em larga escala aos gentios, estabelecendo-se ali a primeira igreja gentílica.

Provavelmente empregou boa parte dos dois anos passados em Cesaréia pondo em ordem o material assim coligido. E quando acompanhou Paulo a Roma, pode ter encontrado lá outros informantes. Uma vez pelo menos, durante a prisão do apóstolo em Roma, Marcos e Lucas lhe fizeram companhia. 

Diferentemente de outros historiadores do Novo Testamento, ele ajusta suas narrativas ao quadro dos acontecimentos contemporâneos do Império. Lucas suporta galhardamente o exame mais acurado. O que mais tem impressionado os críticos é o conhecimento perfeito por ele revelado de uma multiplicidade de títulos usados por funcionários do império, em cidades e províncias, empregando-os sempre com acerto. 

Embora o principal e declarado objetivo da história de Lucas seja apresentar a Teófilo uma narrativa fidedigna da origem do Cristianismo, outros alvos podem ser descobertos. Um deles, aliás patente, é demonstrar que o movimento cristão não se constituía ameaça à lei e à ordem no império romano.

No Evangelho é o Sinédrio judaico, dirigido pelos principais sacerdotes saduceus, que prevalece contra o desejo de Pilatos, de declarar Jesus inocente, e força-o a condenar o Mestre. Assim nos Atos são os judeus os mais rancorosos inimigos do Evangelho em quase todos os lugares visitados por Paulo. O grosso dos judeu, em todas as cidades a que Paulo se dirigia, não considerava Jesus como o Messias, e enfurecia-se quando os gentios O aceitavam. 

Do ponto de vista teológico, o tema dominante de Atos é a obra do Espírito Santo.O de que Lucas está cogitando, em cada caso, não é tanto a operação invisível do Espírito na alma, como é Sua manifestação exterior no falar línguas e profetizar. 

Tem-se argüido contra Lucas o mostrar-se tão apaixonado de milagres. Esta objeção tem pouco valor para os que aceitam a origem sobrenatural do Cristianismo. Lucas não relata milagres pelo simples gosto do miraculoso; para ele, como para os outros evangelistas, os milagres são importantes por serem sinais tanto quanto prodígios-sinais, isto é, da inauguração da Nova Era, sinais do Ministério messiânico de Jesus. Porque assim como Jesus nos Evangelhos realiza estes sinais e obras poderosas em Sua própria Pessoa, assim é Ele quem, nos Atos, realiza-os do céu por Seu Espírito em Seus representantes, agindo estes em Seu Nome e por Sua autoridade. 

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