terça-feira, 26 de outubro de 2010

Orando como Jesus ensinou

Leitura Bíblica:
Mateus 6.5-13

Introdução:
PAI-NOSSO
A oração modelo ensinada por Jesus (Mt 6.9-13; Lc 11.2-4). Ela se divide em duas partes. Na primeira, após a invocação, há três petições referentes a Deus: ao seu ser, ao seu Reino e à sua vontade. Na segunda parte, as petições são feitas na primeira pessoa do plural ("nós"), pois o cristão ora como membro de uma comunidade de salvos. Ele pede alimento, perdão e vitória na tentação. A DOXOLOGIA final foi acrescentada pela Igreja primitiva, reflectindo a oração de Davi registrada em (1Cr 29.11-13).

DOXOLOGIA
Expressão de louvor a Deus (Sl 68.35; 72.19). No NT emprega-se "bendito" (Mt 21.9; Rm 9.5; 2Co 1.3; Ef 1.3; 1Pe 1.3) e "glória" (Lc 2.14; Rm 11.36; 1Tm 1.17; 1Pe 4.11; Jd 1.25; Ap 7.12).
Esse modelo de oração é singular pela sua simplicidade e adequado pela sua objectividade e propósito. Que sejamos leais ao nosso Deus, pois a oração do justo vale muito em seus efeitos.

1. Aprendendo a orar com o mestre:
Os discípulos é quem pediram para que o mestre os ensinasse a orar, contudo esta oração é um modelo ou maquete, até porque tanto os judeus como os gentios já tinham o costume de orar. Orar não é para se aparecer, ´´Óh, como oro, oro mais,...``; orar é um diálogo com Deus o nosso Pai celestial, precisamos ter o nosso ´quarto de oração`.

2. A oração modelo:
É a Deus por meio do ´´Novo e vivo caminho`` Jesus com a ajuda do Espírito Santo que nós oramos, Ele nos ama, nos adoptou e nos fez herdeiros seus, por isso não temos que invocar a nenhum outro Ser ou criatura, mas sim ao único e eterno Deus o nosso Pai, que glória ter um Pai tão perfeito e poderoso.
O nosso Deus é Santo, seu nome é santo e o lugar em que ele está é santo, ´tire as sandálias dos pés`, sandália aqui representa coisas terrenas do Egipto, Escolheis hoje entre Deus ou Baal.
Precisamos abrir mão do ´eu`, a vontade que prevalece não é nossa porém de Deus, ainda que tenhamos a nossa vontade porém a subjugamos ao Senhorio do Pai.

3. Decorrências práticas da oração-modelo:
Tudo o que temos e somos provém de Deus Ele é o nosso provedor, por mais que trabalhemos e levantamos cedo é Ele quem repreende o migrador, destruidor e aniquilador; que possamos deixar a ansiedade e o medo de lado e confiante pedir a Ele.
É bíblico que dando que recebe, a lei da semeadura é real; se perdoar lhe será perdoado, a maior enfermidade e a maior divida não é com o FMI e sim quando o homem peca, perdoe tenha paz com todos e a santificação pois o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado.
Todos nós mesmos cristão estamos sujeito a ser tentado, pois até o próprio Cristo foi tentado pelo Diabo no deserto (Mc 14. 38), porém Deus é fiel e nos livra do laço e da tentação, CREIA.

Conclusão:
Quando o crente aprende biblicamente como se dirigir a Deus em oração, estando com a sua vida cristã em ordem, passa a ter a certeza de que suas orações serão respondidas. Ezequias deitado numa cama orou e Deus respondeu, Ana mulher angustiada só me chia com os lábios e Deus respondeu, não importa a posição do teu corpo, a hora o lugar, o importante é o teu propósito, fidelidade, comunhão e fé.  

                                                       Pb. Rogerio Brum

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